Para ter a sensação de cinema em casa é necessário, além de uma ótima TV, um sistema de Home Theater que envolva os espectadores com a distribuição de som que faz você se sentir como se estivesse dentro da ação.
TV: Sem mistérios, é onde as imagens vão aparecer e a tecnologia dela pode definir que tipo de Home Theater comprar. Por exemplo: TV 3D pede um Blu-ray 3D, que por sua vez pede um Home Theater 7.1.
DVD ou Blu-Ray: é o aparelho primordial para transmitir as imagens da mídia para a TV.
Receiver: ele recebe o som e faz a distribuição do som para as caixas corretas.
Caixas de som: Corretamente posicionadas distribuem o som pelo ambiente criando uma experiência que envolve mais o telespectador. Isso acontece porque cada uma é responsável por um tipo de som.
- Subwoofer - sons graves e de impacto. - Caixa central: diálogos, maior parte da trilha sonora. - Laterais: efeitos especiais sonoros. - Surrond: sons ambientes. Para 6.1 tem mais uma caixa surrond back, alinhada com a caixa central. Para 7.1 a surrond back é dividida entre lado esquerdo e direito. Para blu-ray é indicado um Home Theater 7.1, que vai distribuir todos os sons da mídia. Para DVD player um de 5.1 já basta.
Para blu-ray é indicado um Home Theater 7.1, que vai distribuir todos os sons da mídia. Para DVD player um de 5.1 já basta.
Essa é a grande questão. É importante avaliar que os gastos não param no aparelho, mas também em toda mídia que você comprar. Os DVDs são mais baratos, já que é uma tecnologia mais antiga, mas a qualidade ainda é muito boa. O Blu-Ray é mais caro, porém a imagem do Blu-ray é espetacular! Se você pretende comprar muitos filmes e shows e não quer gastar tanto nesse momento o DVD é uma boa opção, mas vale lembrar que o Blu-Ray player também toca DVDs, então é uma boa opção investir um pouco mais nesse momento para ter a tecnologia mais avançada. E existe a opção do Blu-Ray 3D, que roda conteúdo 3D se sua TV for 3D.
Cabeamento é um dos itens que faz toda a diferença no sistema de Home Theater. Isso porque não adianta todos os aparelhos terem ótimas qualidades se o cabo que os liga não condiz com esse nível de imagem de som. Os sistemas vêm com os seus próprios cabos, mas sempre é possível melhorar, e é aí que entram os cabos digitais: DVI e HDMI. Vídeo Composto, S-Vídeo e Vídeo Componente são exemplos de modelos analógicos, mas com a chegada da TV digital e televisões que produzem imagens mais detalhadas o HDMI é o melhor cabo para transmissão de imagem e som. Para ligar as caixas o cabo digital chama-se cabo ótico, que pode enviar os sinais de 5.1 ou 7.1. Também há a opção das caixas wireless, evitando mais fios pela sala. Lembre-se, quando maior a distância que o cabo deve percorrer, mais grosso ele deve ser para garantir um resultado final digno das telonas.
O primordial é escolher um espaço na casa que não sofra com problemas de acústica e sem muitos estofados, carpetes e cortinas muito grossas. Isso influencia na qualidade do som do aparelho, e os locais com acústica neutra são os mais indicados. Decidir onde serão os assentos é o próximo passo, principalmente o principal, já que tudo é feito a partir deste lugar, o sweet spot como é conhecido. Nele você terá a experiência completa do Home Theater com todas as caixas apontadas para você e poderá realmente se sentir dentro da televisão. Definido o local da TV e do sofá ou cama, deve-se verificar se há tomadas suficientes para todos os aparelhos. Um sistema completo de Home Theater utiliza várias tomadas e é indicado dedicar uma régua só para ele. Se possível, controle a luz natural com cortinas black-out. As caixas devem ser posicionadas acima dos ouvidos (enquanto se está sentado) seja na parede ou com pedestais. Cada Home Theater vem com a disposição correta no manual e é muito importante segui-la para garantir o desempenho máximo do seu sistema. Depois é só ligar os aparelhos, escolher um bom filme e estourar a pipoca!